Os menos distraídos já se devem ter cruzado com os Kumpania Algazarra em qualquer rua, travessa, festival, ou feira. Eles andam por aí, no sentido global do termo, a dar música ao povo.
Música para os Algazarra significa muita festa, muito ritmo, muita fusão, dança, e confusão. Há quatro anos partiram de Sintra para espalhar a sua boa disposição pelo mundo. O seu habitat natural é o ar livre, quem já os viu sabe que são uma banda em movimento, no sentido literal, e que tocam no meio do público que dificilmente consegue resistir a tanta agitação.
O segredo está na fusão dos ritmos mais festivos que se conhecem como o Ska, reggae, funk, embrulhados numa capa, e atitude, próxima da cultura balcânica. Aqui o desafio é reunir todas estas capacidades numa dúzia de faixas de um disco de estúdio.
A prova é superada por Hugo Fontaínhas - bateria, Hélder Silva - percussão, Nuno Salvado (Biris) - acórdeão, Luís (Trinta) - guitarra, saxofone e voz, Pedro Pereira - contrabaixo, Francisco (Kiko) - trombone, Ricardo Pinto - trompete e Luís Bastolini - clarinete. O problema destes projectos é que nunca conseguem transmitir toda a liberdade que respiram nas actuações ao vivo traduzindo assim o disco numa espécie de minimização daquilo que encontramos quando nos cruzamos com eles na rua.
Como documento representativo desta arte de alegrar e contagiar musicalmente o disco de estreia dos Kumpania Algazarra cumpre perfeitamente o objectivo. No entanto todos os que os conhecem sabem que tudo isto é muito melhor ao vivo e a cores.
Aqui fica mais um exemplo do que a música, nas suas mais variadas fases e estilos, nos pode oferecer e proporcionar!
Beijos e Abraços
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