sexta-feira, março 07, 2008

Kumpania Algazarra


Os menos distraídos já se devem ter cruzado com os Kumpania Algazarra em qualquer rua, travessa, festival, ou feira. Eles andam por aí, no sentido global do termo, a dar música ao povo.
Música para os Algazarra significa muita festa, muito ritmo, muita fusão, dança, e confusão. Há quatro anos partiram de Sintra para espalhar a sua boa disposição pelo mundo. O seu habitat natural é o ar livre, quem já os viu sabe que são uma banda em movimento, no sentido literal, e que tocam no meio do público que dificilmente consegue resistir a tanta agitação.
O segredo está na fusão dos ritmos mais festivos que se conhecem como o Ska, reggae, funk, embrulhados numa capa, e atitude, próxima da cultura balcânica. Aqui o desafio é reunir todas estas capacidades numa dúzia de faixas de um disco de estúdio.




A prova é superada por Hugo Fontaínhas - bateria, Hélder Silva - percussão, Nuno Salvado (Biris) - acórdeão, Luís (Trinta) - guitarra, saxofone e voz, Pedro Pereira - contrabaixo, Francisco (Kiko) - trombone, Ricardo Pinto - trompete e Luís Bastolini - clarinete. O problema destes projectos é que nunca conseguem transmitir toda a liberdade que respiram nas actuações ao vivo traduzindo assim o disco numa espécie de minimização daquilo que encontramos quando nos cruzamos com eles na rua.
Como documento representativo desta arte de alegrar e contagiar musicalmente o disco de estreia dos Kumpania Algazarra cumpre perfeitamente o objectivo. No entanto todos os que os conhecem sabem que tudo isto é muito melhor ao vivo e a cores.


Aqui fica mais um exemplo do que a música, nas suas mais variadas fases e estilos, nos pode oferecer e proporcionar!

Beijos e Abraços

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